Podem participar da Rede de Livrarias Independentes (RELI) todas as livrarias de livros novos, usados e antigos, que não pertençam, ou estejam associados, às grandes redes livreiras e editoriais que dominam o mercado português e tenham livraria física aberta ao público. Sendo que os proprietários e sócios de sociedades livreiras só podem pertencer se exercerem a actividade livreira. Caso a livraria se dedique a outras actividades deve o livro representar a sua principal actividade ou, em casos excepcionais, uma actividade significativa.
Não podem pertencer a esta rede livrarias e livreiros das grandes redes, de livrarias ligadas ao Estado, a Fundações Públicas e Privadas ou instituições académicas e universitárias. Bem como livreiros que se dediquem ao comércio electrónico na Internet sem possuir livraria aberta ao público, além de livrarias ligadas a jornais e meios de comunicação ou pertencentes a editoras que vendam exclusivamente os seus próprios livros.
Sobre a Adesão de Livreiros da Internet e de Feiras
Os livreiros independentes, associados na RELI, optaram por reunir numa rede as livrarias que tenham actividade formal em espaços abertos ao público. Ficou definido que podiam fazer parte desta rede livrarias de livros novos, usados e antigos, independentemente das suas especificidades, especializações ou escolhas bibliográficas, dentro das condições gerais referidas acima.
O comércio informal de livros, tal como o comércio exclusivo na Internet, apresenta uma realidade diferente, do ponto de vista comercial, fiscal e legal. Além disso, na área de venda de livros na Internet predominam os vendedores particulares, ocasionais e a meio-tempo, que não se podem sequer caracterizar como livreiros. Sabemos que entre estes existem de facto livreiros, com uma actividade séria e dedicada, mas cuja realidade não se enquadra na das livrarias que têm um espaço físico aberto ao público.
A RELI pode, naturalmente, assumir diversas formas de colaboração com outros livreiros, já que temos objectivos que são comuns a toda a actividade comercial, que está a sofrer as consequências desta crise imprevisível.
Há ainda a situação dos livreiros que só vendem em feiras do livro, como é o caso dos colegas da Feira de Alfarrabistas do Chiado, mas também os do Jardim Constantino ou da Feira na Reitoria, no Porto, e outros — que a RELI respeita — e cuja maioria tem actividade comercial registada. Alguns não têm espaço comercial aberto ao público; os que tiverem livraria aberta podem juntar-se à RELI.
Neste último caso pensamos que grande parte das nossas reivindicações são comuns, independentemente de aderirem à rede, e estão até contempladas na carta aberta enviada aos órgãos de soberania.
Rede de Livrarias Independentes (RELI)
A lista das livrarias envolvidas neste projecto está em permanente crescimento e procura novos aliados, que nos podem contactar através do info@reli.pt.
